Resumo Informativo: Capítulo IV
NOGUEIRA,Maria Alice.Bourdieu e a Educação. 2 ed.Belo Horizonte:Autentica, 2006, PP.83-101.
O presente trabalho discute através de pesquisa teórica da obra de Bourdieu realizada por Maria Alice Nogueira e Claudio M. Martins Nogueira, mostra o ponto de partida do raciocínio bourdieusiano talvez se encontre na noção de arbitrário cultural. Se mostra interessado em compreender por que apesar de arbitrária, a cultura dominante escolar seria socialmente reconhecida como a cultura legítima, como a única universamente válida. Tem como objetivo o princípio da inteligibilidade, que orienta, na verdade, o conjunto das reflexões de Bourdieu sobre a escola. Bourdieu ressalta que, às camadas dominantes, o maior efeito da violência simbólica exercida pela escola não é a perda da cultua familiar e a inculcação de uma nova cultura exógena, mas o reconhecimento, por parte dos membros dessa camada, da superioridade e legitimidade da cultura dominante, segundo ele, a sociedade produz e a escola reproduz. Com base na pesquisa dos autores, Bourdieu formulou a tese de que a avaliação escolar representa, antes de tudo, um mecanismo de transformação de herança cultural em capital escolar.Para tanto os autores se subsidiaram da Pesquisa bibliográfica com base nos princípios metodológicos da dialética marxista. A pesquisa se fundamenta no materialismo histórico, com abordagem qualitativa A pesquisa revelou, segundo os autores que Bordieu defenderia a idéia de [...] uma pedagogia racional e universal, que, partindo do zero e não considerado como dado o que apenas alguns herdaram, se obrigaria a tudo em favor de todos e se organizaria metodicamente em referência ao fim explícito de dar a todos os meios de adquirir aquilo que não é dado, sob a aparência do dom natural, senão às crianças das classes privilegiadas. (Bourdieu, 1998d,p.53).
Palavras-Chaves: Arbitrário Cultural. Cultura Dominante. Violência Simbólica. Capital Escolar.
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